Missão cumprida! O FCPorto venceu o Genk por 4-2 mas o jogo mostrou um dragão de duas caras, apático e lento sobretudo na primeira parte e mais desenvolto na segunda. Hulk regressou com a pontaria afinada e, apesar de ter falhado um penalty, anotou um hat-trick na sua conta pessoal.
A almofada dos 3-0 da primeira mão foram determinantes para a atitude com que o FCPorto entrou em campo. Do outro lado, uma jovem e irrequieta equipa belga (com 7 alterações em relação ao jogo anterior) fazia pela vida, assumindo a eliminação como certa e procurando sair de prova com o resultado mais digno possível. O golo belga veio apesar de tudo trazer algum desconforto tanto à equipa portista como aos próprios adeptos que a espaços fizeram sentir a sua impaciência.
É certo que o FCPorto também teve a sorte do seu lado visto que, a cada golo do Genk se seguiu um penalty mas também foi determinante, sobretudo após o intervalo, o avanço da equipa no terreno, passando a jogar no meio campo contrário. Por outro lado também há um dado novo: a quantidade de golos obtidos em lances de bola parada terminado que está o reinado de Bruno Alves na marcação dos livres. Se no último jogo foi Belluschi a brilhar, ontem Hulk brilhou ainda mais alto, apesar do tal penalty falhado, com duas "bombas" do meio da rua que deixaram ficar mal um guarda-redes que se estava a revelar como o principal obstáculo ao FCPorto.
Ultrapassado o Genk, segue-se agora a fase de grupos da Liga Europa com o sorteio daqui a meia hora e onde o FCPorto é a 3ª equipa com melhor índice, atrás de Liverpool e Sevilha.
Foto: Site oficial do Genk
2 comentários:
Boa tarde não vi o jogo,
O que sei é do pequeno resumo que vi, e do que li agora aqui.
Os dois golos sofridos pela nossa equipa, são inadmissíveis. Muito mal o centro da defesa na antecipação ao avançado que marcou por duas vezes.
Quanto ao Hulk ... bem este esquema de 4-4-2 dá-lhe mais liberdade de aparecer onde quer que seja, sempre lançado em velocidade pelos colegas de meio campo.
Estou de acordo que com a qualidade dos nossos médios, se calhar este esquema táctico vá-se afirmar, embora Villas Boas saliente a aposta no 4-3-3:
«Não é dúvida para ninguém que a opção da equipa técnica passa pelo 4x3x3. Culturalmente, o jogador português e os que jogam em Portugal estão mais habituados a essa táctica. Nesse sentido, é o sistema preferencial. Mas os jogadores são evoluídos e permitem fazer alterações como têm visto, até dentro do próprio jogo. Quando assim é, eu é que tenho de fazer a gestão de recursos».
Sei que este nosso Porto é tacticamente flexível, o que é uma enorme vantagem!
Passa em momentos do jogo de um 4-3-3 para 4-4-2 com enorme facilidade e sem perder qualidade, tudo fruto da qualidade técnico-táctica dos nossos centro campistas.
Relembro que Mourinho em 2003/2004 utilizava o 4-3-3 em Portugal, e 4-4-2 na Europa ... com os resultados que conhecemos.
O 4-3-3 permite meter mais velocidade e abrir o jogo contra equipas fechadas.
O 4-4-2 permite-nos controlar e dominar os jogos com mais consistência e mais posse de bola.
Este Porto promete ... mas há que corrigir os erros no centro da defesa.
Abraço
Paulo
pronunciadodragao.blogspot.com
Boa análise Paulo. De facto a versatilidade táctica parece ser uma das imagens de marca do FCPorto 2010/2011... Falta apenas Otamendi no puzzle que, como o próprio referiu, é alguém que gosta de comandar a defesa, algo que parece ser o efeito mais evidente da saída de Bruno Alves. Para já 5 jogos, 5 vitórias, 13 golos marcados e 2 sofridos.
Abraço!
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