segunda-feira, março 26, 2012

Paços de Ferreira-1 - FCPORTO-1 (Mais do mesmo...)

Os jogadores, a equipa técnica e todo o staff acredito que querem ser Campeões...
Mas o querer não chega...


É preciso saber mais, fazer mais e melhor que o adversário...
É preciso jogar melhor, é preciso mais força fisica dos jogadores, é preciso marcar golos nas bolas paradas ofensivas, é preciso ter estratégia colectiva para vários momentos do jogo, é preciso não sofrer golos ridiculos em bolas paradas defensivas onde os jogadores estão na area mas nenhum se preocupa em marcar homem a homem... numa clara falta de concentração defensiva...


Não vejo os treinos, por isso não sei como são... não sei como treinam, se esta falta de intensidade já vem dos treinos ou se apenas nos jogos não conseguem corresponder e colocar as jogadas a funcionar...
Mas para mim, claramente nesta equipa, neste colectivo de bons jogadores, falta nervo, falta ser Porto, como era antigamente...Onde se via os jogadores a dar tudo e mais alguma coisa em prol do simbolo que envergam...


Neste ano poucos foram os jogos onde se sentiu essa mistica, esse querer, essa força, essa vontade, talvez numa meia dúzia...Nos outros foi mais do mesmo, esperar que um ou outro jogador criassem uma jogada, normalmente Hulk, James ou Moutinho, é pouco como equipa, como conjunto...


Saudades de jogadores como João Pinto, "O Capitão", o Jorge Costa, "O Bicho", entre outros, que davam um grito e todos o seguiam...


Até podiam perder jogos e titulos, mas nunca foi por falta de raça, de brio, de crença...
Já este ano...enfim...


FORÇA PORTO!!!!!

domingo, janeiro 29, 2012

Gil Vicente-3 - FCPorto-1

E numa jornada, onde o Benfica devia ter empatado, pois foi mal anulado um golo ao Feirense, e que teria feito o 1-0, depois o 2-0 de canto e possivelmente com os dois golos facilitados pelo Feirense (!!!) do Benfica, daria um 2-2 final, mas não foi isso que aconteceu.

Ou seja, um arbitro a ajudar o Benfica numa jornada onde o ladrão do Bruno Paixão iria arbitrar o FCPorto, estava tudo feito.

Bruno Paixão, como é possivel um arbitro destes ser um dos melhores do Pais e continuar a roubar descaradamente?

1ºgolo do Gil Vicente, marca falta num lance onde ambos os jogadores levantam o pé á mesma altura e marca contra o FCP, claro erro.
Penaltie não assinalado sobre Deffour, que leva com uma valente cotovelada no nariz e que o impede de chegar á bola na grande area, arbitro a olhar para o lance, nada apitou, isso disse tudo, valia tudo, claro erro.
2ºgolo do Gil Vicente, claramente fora de jogo, com o fiscal de linha mal posicionado, mas que viu como um braço encostado ao corpo do Otamendi é lance para penaltie, claro erro no 1ºmomento do fora de jogo.
Ou seja, estava 2-0 para o Gil Vicente e devia estar 1-0 para o FCP (a converter o penaltie).

Na 2ªparte, mais um penaltie não assinalado, Kleber ganha a frente do lance ao defesa central e quando ainda tem hipotese de chegar á bola é derrubado pelo guarda-redes que falha a intercepção da bola, o arbitro e o mesmo fiscal de linha fizeram o trablho que já levavam para fazer, claro erro.
3ºgolo do Gil Vicente, novamente com o fiscal de linha mal posicionado, parece fora de jogo, mas dou o beneficio da duvida.

Ora, contabilizando os lances, o Gil Vicente teria marcado um golo e o FCPorto teria marcado 3, a converter os 2 penalties.

E assim o Ladrão do Bruno Paixão com o beneplácito do seu chefe, Vitor Pereira (o da arbitragem) num fim de semana, retira 3 pontos os FCPORTO e dá 2 ao Benfica.

E estes são os 5 pontos que separam as 2 equipas agora.

Para memória futura... mais um roubo de catedral, devidamente encomendado por quem de direito... tal como em CampoMaior á largos anos atrás...

Mas só quem anda distraido é que não estava á espera que isto acontecesse, fosse nesta jornada ou mais para a frente.


Sobre o jogo:

Sabendo que Fernando não estava disponivel, que falta fez, ele que viu mal o amarelo no jogo anterior, talvez a prever isto.
E sem Hulk para desequilibrar na frente, e sem um James inspirado, e com Moutinho sem saber a posição certa, e com Alvaro Pereira desinspirado, faltou muita coisa, pois dos outros jogadores é dificil esperar um rasgo de génio, essa é que é a verdade.


O FCP sabendo que o Benfica tinha ganho ontem da forma como tinha ganho.

E sabendo que iria jogar em Barcelos frente a uma equipa lutadora, mas obviamente inferior ao FCP.

O que fez o FCP, o seu treinador e os jogadores em campo???

Uma 1ªparte, onde o trio de meio campo trocava a bola, mas sem intensidade, sem rupturas, sem objectividade de querer marcar, de querer ganhar o jogo..., mas com Souza a ser lento nas recuperações, com Moutinho e Deffour muito parados, em combinações previsiveis...
E com os dois extremos, James e Varela sem inspiração???
E Kleber...

E assim o jogo foi-se arrastando, e o Gil Vicente faz o 1ºgolo e quase não houve reacção, nada, e há beira do intervalo, o 2-0 de penaltie.


Na 2ªparte, entradas de Danilo (o sr. 18 milhões) e Bellushi (o sr. sai não sai).

Bellushi apareceu mais no jogo, 3 bons remates e um passe de ruptura a desmarcar Varela para o golo do FCP.

Mais agressividade, mais dinamica, mas a determinado momento era uma grande confusão na cabeça dos jogadores, pois tanto trocar de posição para desposicionar os jogadores do Gil Vicente dá em perdas de posição e perdas de bola infantis e dai resultam contra-ataques, e logo no inicio da 2ªparte, surge o 3ºgolo, num lance onde Rolando se perde na marcação ao avançado contrário.

Dai até ao final foi um FCP a tentar furar, apenas por uma vez conseguiu, mas criou alguns lances, ainda que com alguma confusão no discernimento dos jogadores.

Mas aquela entrada em jogo, sem pressing, sem dinamica, quase sem apaticos em campo, deitou tudo a perder, agora a 5 pontos fica muito complicado.

E como o treinador Vitor Pereira é pouco expansivo e pouco eficaz nas alterações que faz durante um jogo e os jogadores podem até já estar a percebe-lo melhor no terreno de jogo, mas onde claramente os jogadores não morrem em campo por ele, e este era um jogo onde isso era necessário, ora sem atitude, de pouco vale o ser melhor, e o ter os melhores jogadores, isso pouco importa senão existe atitude e concentração e vontade de ganhar durante os 90m...


Varias notas sobre o FCPorto e a preparação da época desportiva este ano.

Ano desastroso a este nível, durante estas semanas, parecia a pré-época do verão, jogadores que saiem, jogadores que entram, instabilidade emocional, isto num ano onde o treinador também tem pouca estaleca para o cargo.

Mas algumas contratações de jogadores "caros" para posições onde o FCP até tinha algumas soluções, e sem dinheiro para comprar um substituto á altura do Falcão da época passada, e isto é responsabilidade da SAD.

E estamos no final de Janeiro e claramente o avançado não vem, ou seja, a equipa vai continuar desiquilibrada até final de época.


Ou seja, apenas um milagre nos coloca realmente a lutar pelo titulo esta época, claro que ainda acredito enquanto for matemáticamente possivel, mas parece ser claramente um ano falhado por parte do Presidente ao apostar neste treinador com algumas falhas de jogadores em algumas posições, muita coisa a puxar para baixo e pouca a dar esperança...


FORÇA PORTO!!!

terça-feira, janeiro 03, 2012

2011 - Mais um ano de ouro na história do Futebol Clube do Porto - Parte 4

Junho a Agosto

O período de "defeso" entre a época 2010/11 e a época 2011/12 prometia ser um dos mais agitados dos últimos anos. O "triplete" conquistado, Taça, Campeonato e Liga Europa, fez do plantel do FC Porto um filão extremamente apetecível para os grandes tubarões da Europa. No entanto, a primeira e mais estrondosa transferência haveria de ser a do treinador André Villas-Boas que se deixou cativar pelas petro-libras de Abramovich, rumando ao Chelsea, numa deserção que os adeptos dificilmente conseguirão perdoar, como o próprio Villas-Boas o reconhece, sobretudo depois das juras de amor eterno para com o FC Porto proferidas dias antes da transferência relâmpago. À cadeira de sonho faltava, pelos vistos, um revestimento em libras.

Villas-Boas, da Cadeira de Sonho para a Poltrona Infernal de Stamford Bridge

Para o seu lugar foi escolhido o até então adjunto de Villas-Boas: Vítor Pereira, com um percurso profissional até então muito discreto. Poder-se-ia questionar a validade desta escolha mas, o que é certo é que, dado o timming do anúncio da rescisão unilateral do contrato de Villas-Boas, Vítor Pereira era a escolha mais lógica: era da casa, tinha experiência como treinador principal (embora não a este nível) e estava perfeitamente identificado com os métodos do ex-treinador. Mais tarde viria a ser posto em causa mas, como se verificaria também, não seria só pelo treinador que passariam as dificuldades que o FC Porto viria a sentir no início da nova época. Ficava por isso o FC Porto com um treinador e com 15 M€ resultantes da "venda" de Villas-Boas. Um evento singular só ao alcance do FC Porto e de quem o gere.

Entretanto, as saídas de jogadores anunciadas diariamente pela imprensa eram de tal monta que dariam para vender não o plantel do FC Porto mas sim todo o público do Dragão num jogo de casa cheia. Acabariam por sair Beto (emprestado ao Cluj da Roménia), Sereno (emprestado ao Colónia), Ruben Micael e Falcao (ambos para o Atlético de Madrid, embora o primeiro tenha ido parar por empréstimo ao Saragoça). Falcao valeu uma verba recorde, estabelecendo um novo máximo em Portugal no que a transferências diz respeito, embora tenha ido parar a um clube que é demasiado pequeno para o valor do colombiano. Actualmente o Atlético anda pelo meio da tabela, a léguas do seu vizinho e colosso Real Madrid.

Alguns jogadores tentaram esticar a corda no sentido de forçar a sua saída mas sentiram na pele o rigor da gestão de Pinto da Costa e ficaram apesar das birras, casos de Fernando e Álvaro Pereira. Não voltaram a ser cometidos os erros pós-Champions de 2004/2005 e o FC Porto soube manter uma equipa extremamente competitiva, pese embora a falha que foi o não assegurar um ponta-de-lança que substituísse Falcao à altura.

Quanto a contratações mais sonantes do Brasil chegaram Danilo e Alex Sandro, do Nacional da Madeira veio Bracalli, Mangala e Defour vieram do Standard de Liège, para além das já anunciadas entradas de Kléber, Djalma do Marítimo, com um ano de atraso, e de Iturbe, o "mini-Messi" vindo do Cerro Porteño. Os dois primeiros voltaram a provar que, em Portugal, o destino mais apetecível, a garantia de prestígio e de perspectiva de projecção é mesmo o FC Porto, já que ambos rejeitaram propostas para ir para a Luz, preferindo ingressar no clube mais titulado de Portugal.

Os adeptos tinham portanto razões bem fundamentadas para esperar coisas bonitas da época que se avizinhava e que viria a abrir logo com duas finais: a Supertaça Cândido de Oliveira, em Coimbra contra o Guimarães, e a Supertaça Europeia no batatal do Mónaco contra o todo-poderoso Barcelona.