segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Jorge "Balboa" Jesus II - O catedrático ataca de novo

Mais uma vez, o único treinador catedrático do Mundo voltou a mostrar o material de que é feita a sua hombridade, envolvendo-se mais uma vez em confrontos com jogadores e staff adversários no final de um jogo difícil.


Nas imagens televisivas é possível ver Jorge Jesus nervoso (não era o "miúdo" que tinha dificuldade em lidar com a pressão?) a correr para o relvado mal se ouve o apito final e a distribuir empurrões e insultos. O autor da célebre frase "O fair-play é uma treta" já nos habituou a este tipo de comportamentos e desta forma vem cada vez mais dar credibilidade a queixas anteriores de "mimos" dados a adversários na época passada no já célebre túnel da Luz, lugar que se tornou célebre pelas armadilhas aí montadas a jogadores e técnicos das equipas visitantes.

Enquanto ainda aguardamos pelos resultados do processo disciplinar instaurado por ocasião do soco que o "bronco da pastilha elástica" aplicou ao maxilar do jogador nacionalista Luís Alberto a 22 de Janeiro, ou seja, há mais de um mês, o técnico é aqui apanhado em reincindência.


Alto lá! Apanhado mas só se o árbitro assistente, que a partir dos 24 segundos aparece à direita, tiver tido a coragem de registar aquilo que viu porque o árbitro Vasco Santos, que está tão junto a Jesus que deve ter levado com os perdigotos que emanaram da boca temporariamente livre de pastilha elástica, começa por virar a cara para depois virar as costas e afastar-se da confusão. Terá tido medo de ter de anotar alguma coisa no relatório? Tirem as dúvidas:










Ficamos pois à espera do relatório do árbitro. Por este andar, se a equipa de arbitragem tiver por milagre visto algum dos "mimos" do catedrático e conhecendo-se como a justiça desportiva funciona quando não se trata do FC Porto, Jorge Jesus arrisca-se a passar 2 ou 3 jogos na bancada em Junho.

Só para lembrar os mais esquecidos, faz agora cerca de um ano que Hulk continuava, desde Dezembro a cumprir os 15 jogos de castigo a mais que o Garzón português lhe tinha aplicado com pompa e circunstância e com direito a transmissão televisiva e tudo.

De Sevilha a Olhão, o Dragão não cede

Depois de um jogo de sabor agridoce a meio da semana, onde podia ter goleado o Sevilha e acabou por perder 0-1, naquilo que foi saudado por muitos que desesperam em ver fragilidades no FCPorto com um sinal de quebra, os dragões foram a Olhão jogar contra uma equipa que ainda não perdera em casa. A classe portista fez a diferença e, com notas artísticas de grande nível pelo meio, os dragões trouxeram (mais) três pontos.

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O FCPorto deslocou-se a Olhão num contexto muito particular: vinha de uma derrota em casa a meio da semana diante do Sevilha e ia jogar contra uma equipa que em casa ainda não perdera, motivos aparentemente considerados suficientes para se instalar a euforia antecipada de que o FCPorto iria, desta vez, perder pontos.

Infelizmente, quando se pretende à força que as coisas sejam como nós queremos que sejam e não como elas efectivamente são, há uma tendência infeliz para se ignorar evidências e factos. Assim, preferiram ignorar o facto de que o resultado do jogo da última Quarta-feira foi uma das maiores injustiças da época. O FCPorto dominou em todos os aspectos do jogo o Sevilha e acabou por perder.

Prova disso são os 17 remates que o FCPorto fez, alguns deles através de jogadores que apenas tinham o guarda-redes pela frente, contra os 5 do Sevilha, que só aspirou virar o rumo da eliminatória quando, logo após um golo caído do céu, Álvaro Pereira foi expulso por uma entrada perfeitamente escusada mas só até o árbitro finalmente ter decidido expulsar um sevilhano. A este árbitro, que de forma feliz um comentador radiofónico classificou de “um antigo polícia que, pelo que vejo, devia passar poucas multas”, o Sevilha pode agradecer ter chegado ao fim do jogo com 10 jogadores e não com 8 ou 9. Seja como for, o objectivo principal foi assegurado: a passagem à fase seguinte para reencontrar o CSKA de Moscovo.

Em Olhão, cheirou a campeão

Em Olhão, o FCPorto enfrentou mais um duro teste às suas capacidades, defrontando a equipa local que ainda não havia perdido em casa. Com Falcao e Álvaro ainda não no seu melhor o FCPorto assumiu inicialmente uma atitude de controlo mas foi pouco acutilante no último terço do terreno.

Varela continua aparentemente a sua fase de menor fulgor e Hulk parece andar ansioso, como se o valor de ambos estivesse em causa. Contudo não se pode tirar a Hulk o mérito de ter sido quem mais agitou o jogo do FCPorto ao longo de toda a partida, especialmente na primeira parte.

Ao intervalo, perante o impasse no jogo, Villas-Boas mostrou mais uma vez a competência que se lhe conhece e mexeu –muito bem!- na equipa, fazendo entrar Fucile e James para o lugar dos menos fulgurosos Sapunaru e Varela. A partir daí o jogo mudou.

No reatamento o Olhanense ainda ameaçou mas Helton, sempre atento, mostrou segurança. Na frente, com James a “partir a loiça” e Fucile a alargar o jogo, Falcao começou a ter espaço e finalmente começou a mostrar-se.

image1 Foi no entanto Belluschi, com uma obra prima, quem finalmente conseguiu derrubar a muralha algarvia após boa jogada de James. Um golo que merece ser visto e revisto. Logo após este golo, seria a vez de Falcao confirmar o seu regresso com um golo também de excelente execução, embora menos espectacular que o do argentino, sentenciado o jogo.

Daí até ao final, após várias ameaças, Falcao acabaria por bisar após uma boa iniciativa de Hulk  (que merecia o golo pelo esforço que fez ao longo do jogo) que rompeu pela esquerda e na passada rematou, sobrando o ressalto no guarda-redes para o colombiano que bisou e, com isso, ultrapassou Cardozo e se aproximou de João Tomás na lista de melhores marcadores .

São portanto mais 3 pontos importantíssimos rumo ao título e ficam matematicamente a faltar 7 vitórias.

Fotos: Ilhas da Bruma – Açores; Record

terça-feira, fevereiro 22, 2011

FC Porto x Sevilha: Muita concentração, porque a eliminatória ainda não está ganha

O FCPorto pode amanhã escrever mais uma grande página da sua história se, como todos esperamos, conseguir ultrapassar o Sevilha mas, e Villas-Boas não se tem cansado de o referir, a eliminatória está longe de estar resolvida.

É certo que a vitória em Sevilha foi um grande resultado e um passo muito importante mas amanhã é preciso dar sentido a esta vitória e dar o máximo para conseguir o apuramento. Do outro lado não estará uma equipa qualquer nem o tristonho Sevilha que defrontou o Braga, vimo-lo no jogo da semana passada.

Quem tem nomes como Kanouté, Fabiano, Navas, Negredo entre outros, tem legitimidade em aspirar a ganhar seja em que terreno for. Caberá ao FC Porto arregaçar as mangas e confirmar o favoritismo na eliminatória.

Do lado do Porto, poderão estar de regresso Falcao e Álvaro Pereira. Se o uruguaio está completamente recuperado, há ainda algumas dúvidas em relação a Falcao mas, a confirmar-se o regresso do melhor ponta-de-lança a actuar em Portugal, o FC Porto ganha um argumento de peso em relação à discussão da eliminatória.

Que bonito seria também se o Dragão estivesse cheio, apesar da original hora em que o jogo vai ter lugar. Pelos vistos, a PSP alegou que não tinha efectivos suficientes para garantir a segurança em Braga e no Porto, obrigando assim a recalendarizar o jogo do FC Porto que, não podendo coincidir com a Champions, foi antecipado para as 17h.

Curioso é que, sempre que o clube do Sr. Ministro da Administração Interna vem jogar ao Porto, a PSP aparece em peso e em força (há quem diga que até chamam efectivos da GNR que se encontram em Timor para reforçar o contigente e há quem jure até ter visto nessas ocasiões um submarino a patrulhar o Douro).

Os melhores jogadores do FC Porto da década


Aproveitando a divulgação pela IFFHS dos rankings dos melhores clubes da década na Europa e dos melhores clubes da década no Mundo, o Zé do Boné irá divulgar ao longo dos próximos dias a lista dos melhores jogadores do FC Porto na última década.

Esta escolha foi feita pelos leitores deste blogue no último ano e pressupôs a escolha de um 11 alinhado em 4-3-3. Fiquem atentos.

Recordando as escolhas:




A justiça d'A Bola é mais implacável que a da UEFA!

Após os incidentes do último Milan x Totenham, que terminou com a vitória dos últimos graças a um golo do anatómicamente improvável Peter Crouch, Gattuso foi alvo de um processo disciplinar pela UEFA.

Ontem, segundo o site oficial do organismo que tutela o futebol Europeu, o italiano foi castigado com uma suspensão de 4 jogos, passíveis de recurso.


Quem não esteve pelos ajustes foi o jornal 'A Bola Vermelha que, achando que 4 jogos era pouco, agravou o castigo do médio de mau feitio em 1 jogo, passando-o a 5 jogos de suspensão.

Ou isso ou n'A Bola tiraram o mesmo curso de inglês do nosso Primeiro-Ministro e às tantas estão convencidos que four significa cinco.

sábado, fevereiro 19, 2011

FC Porto em 16º nos melhores do Mundo da última década


Após a divulgação do ranking europeu de clubes da última década, a IFFHS (Federação Internacional de História e Estatística do Futebol) divulgou agora o ranking mundial de clubes para o mesmo período.

Assim, numa lista de 1000 clubes liderada pelo Barcelona, o FC Porto encontra-se na 16ª posição.

Curiosamente, se fizermos uma análise de títulos conquistados, o FCPorto consegue um registo superior a todos os clubes que se encontram à sua frente.


A razão para esta classificação decorre da magra cotação das provas portuguesas comparativamente àquelas em que participam os clubes que estão acima do FC Porto.

Não deixam no entanto de ser números impressionantes, inclusive se tivermos em conta que todos os outros clubes portugueses do ranking, conquistaram neste mesmo período 16 troféus domésticos.

Como estará esta classificação no final do ano?

Imagem: O Jogo

sexta-feira, fevereiro 18, 2011

Zé do Boné no Facebook!

O Zé do Boné já está no Facebook! Todas as últimas novidades e os bitaites do momento estão agora disponíveis também na famosa plataforma de rede social.

Adiram, clicando aqui!

Hugo Inácio - 11 anos depois, apanharam o assassino

No único assassinato dentro de um estádio de que há memória, perpetrado por um adepto benfiquista naquela tarde de má memória no Jamor, o futebol não parou, indiferente ao valor de uma vida humana.

Após 11 anos a monte (não o conseguiu sozinho, certamente), o assassino foi finalmente recapturado e poderá agora cumprir a ridícula pena de 5 anos, se entretanto não voltar a fugir.

Um caso para recordar aos falsos moralistas e hipócritas que se vestem de virgens púdicas.

quinta-feira, fevereiro 17, 2011

Sevilha 1 x 2 FC Porto - Vitória da raça e do querer!

O FC Porto conseguiu hoje num ambiente muito adverso uma vitória extraordinária que lhe abre as portas do apuramento para a próxima eliminatória. Contra um Sevilha extremamente pressionante e acutilante, sobretudo pelas alas, os jogadores foram solidários e de um brio enorme. Na próxima semana há novo jogo onde se espera um Dragão a rebentar pelas costuras no regresso de Falcao e Álvaro Pereira em pleno!

Em primeiro lugar há que destacar a forma como o FC Porto entrou no jogo. Villas-Boas optou por poupar Álvaro, deixando-o no banco, e Falcao, que foi para a bancada. É óbvio que parecerá fácil dizer agora, à luz do resultado, que foi um excelente acto de gestão mas já antes do jogo era a favor da poupança de ambos, já que tinham recentemente regressado aos treinos e não estariam na melhor forma. Daqui a uma semana a conversa será outra e fariam logo à partida mais falta para virar um resultado adverso do que para um jogo onde poderia arriscar um esforço que levasse a uma recaída.

Como dizia, destaco a forma como o FCPorto entrou no jogo, fazendo com que os primeiros 5 minutos fossem jogados no enfiamento da área do Sevilha cujos defesas pareciam desorientados. Pensou-se que o FCPorto fosse ali encontrar o mesmo Sevilha que defrontou há uns meses atrás o Braga mas assim não aconteceu. A pouco e pouco, os andaluzes foram entrando no jogo e sacudiram a pressão do FCPorto, fazendo com que a primeira parte fosse algo dividida, com raras oportunidades claras de golo. Neste período o Sevilha ameaçou pelas iniciativas de Fabiano que conseguiu por duas ou três vezes aparecer nas costas da defesa portista, mas com Rolando a mostrar serviço e a safar sempre e muito bem in extremis.


Na segunda parte, a pressão do Sevilha foi sufocante. Ainda mais acutilante pelas alas, os andaluzes deram água pela barba aos defesas portistas. Sapunaru ficou muitas vezes nas covas e do outro lado Fucile teve também dificuldades, sobretudo a partir da entrada de Negredo mas nunca virou a cara à luta e teve intervenções verdadeiramente decisivas.

O meio campo azul e branco andou um bocado à deriva neste período, sendo que parecia que os médios procuravam o melhor posicionamento, deixando sempre zonas vazias onde os sevilhanos se movimentavam. Por outro lado, quando recuperavam a bola, eram logo sujeitos a uma intensa pressão adversária que levava frequentemente à sua perda. Na frente Hulk era um homem arredado do jogo, embora por vezes fosse dar uma ajuda preciosa no aspecto defensivo.

Curiosamente, foi num período de maior assédio do Sevilha, e quando Villas-Boas já tinha Cristian Rodriguez pronto para entrar em campo para ajudar a segurar o ataque do Sevilha no lado esquerdo da defesa azul e branca, que o FCPorto chegou ao golo na marcação de um livre. James Rodriguez cruzou com conta, peso e medida para a "zona de ninguém" entre a defesa e o guarda-redes onde apareceram Otamendi e Rolando completamente isolados, com o português, no limite do fora-de-jogo, a desviar para o fundo da baliza de Palop.


No entanto, não durou muito a vantagem do FC Porto. 6 ou 7 minutos depois, Kanouté restabeleceu o empate de cabeça, após cruzamento da esquerda. No salto, o maliano apoiou-se no entanto em Otamendi, impedindo o argentino de saltar, motivo mais que suficiente para ser assinalada falta no ataque. Infelizmente, o árbitro, que andou um bocado perdido durante todo o jogo, não viu e o golo contou mesmo. Otamendi viu-se e desejou-se na luta contra Kanouté.

Aqui o FC Porto tremeu e só por sorte e pela atenção de Helton não sofreu o 2º golo. Na retina fica um falhanço na emenda de Kanouté, quando não tinha ninguém entre ele e a baliza.

Para segurar o jogo entrou Guarín mas ainda assim não foi suficiente para sacudir a intensa pressão sevilhana. O FC Porto só voltaria a dar um ar da sua graça a cerca de 15 minutos do final, num remate de Hulk na marcação de um livre directo, que deixou Palop com as luvas a arder.

Só que acabou por ser o seu próprio frenesim atacante a ser fatal para o Sevilha. Numa saída precipitada dos andaluzes para o ataque a partir da defesa, a bola foi cortada por Belluschi e sobrou para Rodriguez que, com sorte num ressalto acabou por se isolar diante de Palop que ainda assim fechou bem o ângulo. A bola acabou por sobrar para o melhor sítio possível: os pés de Guarín que não perdoou e fechou um excelente resultado para o FC Porto!

Num jogo onde a equipa azul e branca não jogou bem e chegou a ser dominada de forma sufocante, há que realçar a entrega e o brio dos jogadores que nunca viraram a cara à luta e souberam aproveitar as oportunidades que tiveram. Com pragmatismo, o FC Porto trouxe de um dos grandes palcos do futebol europeu, contra um adversário de monta que se encontra, numa época aquém das expectativas, em 8º lugar do campeonato espanhol, um grande resultado que lhe abre as portas da próxima eliminatória onde se perfila o CSKA de Moscovo como mais provável adversário. A confirmar-se o apuramento, será o reencontro com a equipa moscovita, e mais um confronto de Liga dos Campeões em perspectiva.

"Poooorto!!!"
Fotos: UEFA

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

FC Porto, a melhor equipa portuguesa da década segundo a IFFHS

Uma década de ouro do futebol português


De acordo com a Federação Internacional de História e Estatística do Futebol, o FCPorto é a melhor equipa portuguesa da primeira década do século XXI, cotando-se ao mesmo tempo como a 14º melhor equipa europeia da década.



Em 26º surge o Sporting, enquanto que o Benfica aparece mais abaixo em 44º. A classificação, com a referência à posição dos clubes portugueses constantes na tabela de 643 clubes do ranking da IFFHS, está assim ordenada (clicar para ampliar):



A título de curiosidade, a Liga Portuguesa é tida como a 7ª mais competitiva da Europa, atrás de Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha, França e Holanda.

A título de previsão fácil, tenho para mim que este ranking da IFFHS não vai desta vez interessar para nada.

Foto: FCPorto.blogspot.com

Villas Boas "O melhor é o FC Porto!"

No rescaldo do jogo de Braga, Villas-Boas partiu a loiça toda e não poupou todos aqueles que têm feito uma campanha anti-FCP, quer referindo-se à comunicação social, quer referindo-se ao bronco da pastilha elástica. Pena é que tenha de ser o treinador sozinho a assumir uma posição de defesa do FC Porto, contra todos os papagaios da Luz e contra a comunicação social que, passe a expressão, baixa as calças cada vez que eles, os papagaios, falam, inchados que ficam com pouca coisa ou nenhuma.

Toda a gente esperava a escorregadela do FC Porto. Ninguém confiava no FC Porto nesta jornada. Atiraram-se à ganância para ver o FC Porto escorregar e se calhar custou-lhes muito ver o que se passou aqui hoje


O Benfica cresceu para uma forte mensagem (após o triunfo 2-0 na Taça de Portugal) pensando que aquele jogo decidia o resto da época. Agora vão-se frustrando, apesar de continuarem crescidos em termos de mensagem


As suas últimas palavras sobre esse tema são baseadas num jogo, da Taça de Portugal, onde o FC Porto foi, apesar de ter perdido bem, dominador durante o encontro. O FC Porto é mais forte, porque é o melhor ataque, a melhor defesa, está imbatível na Europa e não precisa de abrir conferências de imprensa para mascarar agressões, nem de contrarar jogadores adversários em dia de confrontos diretos. Triunfamos a todos os níveis, embora não tenhamos o mesmo peso da marca Benfica

Não me recordo de ver os jogadores do Benfica tão crescidos quando foram salvos da Liga dos Campeõees para a Liga Europa

E faltam, se o Benfica vencer o campeonato da 2ª circular, 8 vitórias e 1 empate para o título!


domingo, fevereiro 13, 2011

SC Braga 0 x 2 FC Porto

Antes deste jogo, tinha sido montado um cenário tal que parecia que não só o FC Porto iria perder pontos em Braga como a concorrência da 2ª circular iria, com uma só vitória, recuperar os 11 pontos de desvantagem em relação ao primeiro lugar. A resposta do FC Porto, -ainda desfalcado de jogadores fundamentais-, foi categórica. O Braga não teve hipótese e os dragões conquistaram uma vitória importantíssima rumo ao título com Otamendi a assumir o papel de estrela principal.



Após a pálida exibição diante do Rio Ave (a pior das exibições menos conseguidas que vinham acontecendo), o FC Porto enfrentou aquela que terá sido a 2ª saída mais difícil da 2ª volta, ao jogar contra o Sporting de Braga.

Villas-Boas, apesar de ainda não poder contar com Álvaro Pereira e Falcao, já contou com Belluschi. Também optou por trocar Sereno por Fucile e, apesar de um primeiro "arrepio" que o uruguaio provocou ao levar um amarelo escusado (vieram à memória algumas "fuciladas" recentes), a alteração acabou por ser benéfica para a equipa, ajudando a alargar mais o jogo e, com isso, melhorando a circulação de bola e a profundidade do jogo do FC Porto.

Apesar de não ter sido um jogo bem jogado, ainda menos se comparado com o FC Porto x SC Braga que continua a ser provavelmente o melhor jogo deste campeonato, gostei de ver a exibição portista. Se nos primeiros minutos o Braga ainda teve algum ascendente, a partir daí os jogadores azuis e brancos foram de um tremendo brio. Nem sempre jogaram bem, como já referi, mas lutaram com tremenda alma pela bola e foram generosos na entrega ao jogo. Com mais posse de bola, o FC Porto retirou a iniciativa ao Braga e tomou conta do jogo e a partir daí, metade do trabalho ficava feito.

Hulk, como se sabe, perde preponderância quando joga no centro mas hoje, apesar de nem sempre as coisas lhe terem corrido bem, foi inconformado e... teve também algum azar. Ainda assim, foi da autoria de Hulk a primeira grande oportunidade de golo do jogo, com um tremendo remate à barra da baliza do guarda-redes bracarense para depois Belluschi, com um remate à entrada da área, proporcionar uma grande defesa a Artur. Quem não falhou foi Otamendi, já em cima do intervalo, quando, num ressalto na área bracarense, colocou a bola com classe sem hipóteses para Artur. Este golo providencial, foi importantíssimo no desenrolar do jogo e veio dar alguma justiça ao resultado, premiando o ascendente azul e branco.

Se a primeira parte foi de ascendente portista, a segunda parte trouxe um FC Porto extremamente personalizado e dominador, a conseguir dominar o meio-campo e a mostrar-se perigoso logo desde os primeiros minutos. Ainda assim, foi preciso esperar até perto dos 70 minutos para assistir ao 2º golo do FC Porto, novamente por Otamendi, a aproveitar o ressalto de um livre de Hulk. O brasileiro até poderia já na parte final ter ampliado o resultado por duas vezes mas a insistência no pé esquerdo e duas boas saídas de Artur, impediram os golos portistas.

Defensivamente o FCPorto também esteve hoje sólido. Basta salientar Helton só teve trabalho "a sério" aos 75 minutos, no primeiro remate à baliza do SC Braga.

Quanto à arbitragem, Duarte Gomes foi demasiado permissivo, permitindo várias entradas duras dos jogadores do Braga sem a devida sanção disciplinar. Por outro lado, ficou por marcar uma grande penalidade a favor do FC Porto por braço de Alan na bola e um amarelo por mostrar a Mossoró por simulação. Aliás, a atitude deste brasileiro num lance em que fez falta sobre Moutinho foi inqualificável.

sexta-feira, fevereiro 04, 2011

FCPorto 0 x 2 SLBenfica - Erros comprometem apuramento

Uma entrada em jogo apática e nervosa, aos quais se somaram erros individuais fatais, ditaram a derrota num jogo em que tudo correu bem ao Benfica. Depois, na segunda parte, faltaram opções no banco para o assalto final à baliza contrária.

Foi um jogo muito aquém do que se esperava por parte FCPorto que entrou da pior forma no jogo, muito nervoso, com um meio campo a deixar-se manietar pela pressão alta do Benfica. Por outro lado, não é menos verdade que 1º golo do Benfica caiu autenticamente do céu, acontecendo num lance que seria de fácil resolução se Maicon não tivesse sido displicente na abordagem do lance com Fábio Coentrão. Infelizmente, esta não é a primeira vez que o brasileiro falha de forma comprometedora por uma acção displicente. Só a título de exemplo basta recordar o Besiktas e o Sporting... Mas com um golo encaixado logo nos primeiros minutos, o FCPorto intranquilizou-se e o Benfica conseguiu motivar-se e isso fez a diferença.

Com as linhas muito afastadas, o FCPorto deu espaço ao Benfica que conseguiu ser melhor no meio campo. Na frente, James foi presa fácil para Maxi Pereira que usou das "tácticas" do costume: braços, entradas duras e sempre o mesmo ar inocente. Na direita, Varela começou trapalhão e desconcentrado, apesar de ter melhorado muito ao longo do jogo. Já Hulk, foi vítima da marcação cerrada que lhe foi movida pelos adversários e também do facto de no centro perder expressão. Quando se destacou, fê-lo sempre a partir das alas.

Se as coisas começaram mal, pior ficaram por volta dos 20 minutos quando um passe errado de Fernando, foi cair nos pés de Javi Garcia que atirou de primeira para o 2º golo do jogo. Apesar do que se tem dito, não creio que Helton tenha tido culpas em qualquer dos golos. No primeiro, confiou na protecção de Maicon e o desvio de Coentrão é feito mesmo em cima, enquanto que no 2º a movimentação de Saviola acaba por fazê-lo hesitar. Tem culpas sim num lance em que dominou mal a bola e quase se deixou surpreender pela entrada de Cardozo, conseguindo apesar de tudo resolver a jogada. Acabaria mais tarde por se redimir, mais uma vez contra Cardozo, ao fazer uma defesa monumental no remate do paraguaio.

Ainda assim, o FCPorto conseguiu ter mais oportunidades claras de golo que o Benfica mas não conseguiu concretizar nenhuma (falha de James a cruzamento de Varela, remate de Varela para fora junto à baliza, remate de Hulk para grande defesa de Júlio César, "confusão" na pequena área do Benfica com os defesas a aliviarem in-extremis,...).

Na segunda parte o FCPorto voltou muito melhor. A entrada de Rodriguez coincidiu com uma maior dinâmica da equipa, alargando o jogo e circulando melhor a bola. Ainda assim, faltavam os últimos metros no ataque, ou seja, o FCPorto conseguia circular a bola e jogar pelos flancos mas não teve expressão na área.

Por outro lado Villas-Boas demorou demasiado a reagir à expulsão de Coentrão. Deveria logo ter tirado Sereno (que até nem foi dos piores) ou Maicon para fazer entrar um jogador mais avançado. No entanto, até nas opções se viu que faltava ali alguém capaz de ir para a área dar luta aos centrais adversários e o jogo chegou ao fim com uma derrota que compromete a presença no Jamor.

É claro que é possível ir ganhar à Luz e o FCPorto não seria o primeiro a fazê-lo esta época. Daqui até à 2ª mão muita coisa vai acontecer e provavelmente, se não houver nenhum azar, o FCPorto poderá então contar com Otamendi, Álvaro e Falcao que neste jogo foram ausências de vulto. Há que acreditar pois está perfeitamente ao alcance do FCPorto.

O orgasmo vermelho

Confesso que acabou por ser divertido assistir à onda de euforia que se gerou na nação vermelha após a vitória no Dragão. Creio até que quase foram mais celebrados estes 2-0 do os 5-0 pelos portistas, 5-0 que ainda estão bem gravados na memória de todos e que os festejos histéricos tentaram camuflar. O saldo, por enquanto, é de 7-2 para o "miúdo".

O avançado que falta

Walter nem convocado foi e faltou uma presença na área adversária. Se o treinador não confia nele, se este não serve, por que motivo não se aproveitou a janela de transferências que recentemente fechou para colmatar essa lacuna? Fica a sensação de que o FCPorto ficou de tal maneira convencido com Kléber que qualquer solução seria sempre um recurso temporário. Já agora, duvido que o jogador venha pois tenho a sensação que o Marítimo vai encontrar "por magia" fundos para comprar o jogador.

Esta falta de confiança em Walter acabar por prejudicar Falcao pois, na ânsia de utilizar o jogador, este acaba por não recuperar convenientemente das lesões, incorrendo na actual intermitência de utilização.

O caso Fucile

Fizeram eco na imprensa as declarações de Fucile no Facebook. No meio da ironia espero sinceramente que haja insatisfação do jogador, não com o treinador mas consigo próprio, pelas infantilidades que vinha cometendo nas últimas vezes que jogou. Se quiser ter futuro no FCPorto terá inevitavelmente de arrepiar caminho.

terça-feira, fevereiro 01, 2011

A falta de dedicação de David Luiz


Já agora, alguém me confirma os rumores que dão conta do facto de Luís Filipe Vieira ter aceite, à ultima hora, deixar sair o jogador a metade do preço da cláusula de rescisão para evitar que ele jogasse outra vez a defesa esquerdo amanhã no Dragão?