Sempre que "escavo" mais fundo nos caixotes que se acumulam no meu sótão, redescubro pedaços da minha infância que já se tinham desvanecido há muito da minha memória. A minha primeira colecção de cromos da bola é um exemplo disso. Que saudades daquelas correrias em grupo para o quiosque da Dona Adelaide no fim das aulas para gastar 25 escudos em saquetas de cromos autocolantes! Estas, caprichosamente, retribuíam sem critério de justiça quer a felicidade de termos nas nossas mãos os craques da bola da altura, quer a frustração sem paralelo de descobrirmos outra vez "aqueles" jogadores que já ocupavam uma parte substancial das nossas algibeiras! Depois... eram as negociatas em qualquer banco de jardim com miúdos, conhecidos ou não, que inacreditavelmente conseguiam sempre AQUELE jogador que nos faltava.
1 comentário:
Eu tb tenho duas revistas de cromos.
Mas os cromos hoje em dia são mais divertidos e nem é preciso colar...
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