Queria ter publicado este post antes do clássico mas foi impossível por falha na ligação à Internet. Sendo assim, porque acho que é um assunto pertinente, ele aqui fica à vossa apreciação:
Eu vou ao Estádio do Dragão
Numa declaração que, a fazer fé nos aplausos que desencadeou, foi pouco menos que bombástica, Luís Filipe Vieira anunciou que, não só ia estar presente no Estádio do Dragão mas, pasme-se, que ainda por cima se iria sentar no camarote presidencial. De imediato a povaça se ergueu aplaudindo a coragem que a afirmação deixava perceber.
Sinceramente fiquei espantado pelo aparato e pelo eco que este momento de propaganda popularucha desencadeou na comunicação social mas logo depois me lembrei de que estava em Portugal e a surpresa depressa deu lugar a um sentimento de monotonia.
LFV é ao fim e ao cabo, presidente do Benfica pelo que, ir assistir a um jogo da sua equipa, não poderá nunca ser uma prova de coragem mas tão somente uma obrigação que o seu cargo obriga a observar. Coragem era se o LFV dissesse que iria assistir ao jogo a partir de uma cadeira no topo Norte do Estádio! Aí até eu me levantava para o aplaudir.
Em segundo lugar, ele vai estar no camarote presidencial onde o seu lugar vai ser um dos mais confortáveis num raio de 1km ao redor do relvado, tratando-se de um lugar que lhe é atribuído pelos regulamentos da Liga pelo que, aproveitar os bilhetes grátis que lhe são atribuidos numa base quinzenal, não será nunca uma prova de coragem digna de registo.
Ele deverá estar grato é por não haver trâmites processuais prévios necessários para a obtenção desses lugares porque senão, à luz do que aconteceu com os bilhetes para os adeptos do seu clube, arriscava-se a ficar sem lugar graças à competência dos funcionários aos quais paga salário.
O mais desagradável da sua ida ao Dragão, para além do resultado do jogo espero eu, será ter de se sentar perto de Pinto da Costa mas mesmo assim não deixa de me causar estranheza. Acho que sentir-se indiposto só porque se vai sentar junto a alguém com alguma formação escolar (pelo menos maior que a 4ª classe), constitui a manifestação de um severo complexo de inferioridade. Não há necessidade disso e até, caso faça questão disso, depressa alguém lhe trará umas sandes de coirato regada com uns bons copos de tinto.
Finalmente, acho muito estranho um sócio do FCP precisar de afirmar publicamente que, uma ida ao Estádio do Dragão constitui uma prova de coragem. Que enorme contra-senso! Ainda por cima, isso coloca-o numa posição em que podia ter adquirido uns bilhetes a preço de sócio para alguns adeptos do clube no qual exerce funções...
Eu vou ao Estádio do Dragão
Numa declaração que, a fazer fé nos aplausos que desencadeou, foi pouco menos que bombástica, Luís Filipe Vieira anunciou que, não só ia estar presente no Estádio do Dragão mas, pasme-se, que ainda por cima se iria sentar no camarote presidencial. De imediato a povaça se ergueu aplaudindo a coragem que a afirmação deixava perceber.
Sinceramente fiquei espantado pelo aparato e pelo eco que este momento de propaganda popularucha desencadeou na comunicação social mas logo depois me lembrei de que estava em Portugal e a surpresa depressa deu lugar a um sentimento de monotonia.
LFV é ao fim e ao cabo, presidente do Benfica pelo que, ir assistir a um jogo da sua equipa, não poderá nunca ser uma prova de coragem mas tão somente uma obrigação que o seu cargo obriga a observar. Coragem era se o LFV dissesse que iria assistir ao jogo a partir de uma cadeira no topo Norte do Estádio! Aí até eu me levantava para o aplaudir.
Em segundo lugar, ele vai estar no camarote presidencial onde o seu lugar vai ser um dos mais confortáveis num raio de 1km ao redor do relvado, tratando-se de um lugar que lhe é atribuído pelos regulamentos da Liga pelo que, aproveitar os bilhetes grátis que lhe são atribuidos numa base quinzenal, não será nunca uma prova de coragem digna de registo.
Ele deverá estar grato é por não haver trâmites processuais prévios necessários para a obtenção desses lugares porque senão, à luz do que aconteceu com os bilhetes para os adeptos do seu clube, arriscava-se a ficar sem lugar graças à competência dos funcionários aos quais paga salário.
O mais desagradável da sua ida ao Dragão, para além do resultado do jogo espero eu, será ter de se sentar perto de Pinto da Costa mas mesmo assim não deixa de me causar estranheza. Acho que sentir-se indiposto só porque se vai sentar junto a alguém com alguma formação escolar (pelo menos maior que a 4ª classe), constitui a manifestação de um severo complexo de inferioridade. Não há necessidade disso e até, caso faça questão disso, depressa alguém lhe trará umas sandes de coirato regada com uns bons copos de tinto.
Finalmente, acho muito estranho um sócio do FCP precisar de afirmar publicamente que, uma ida ao Estádio do Dragão constitui uma prova de coragem. Que enorme contra-senso! Ainda por cima, isso coloca-o numa posição em que podia ter adquirido uns bilhetes a preço de sócio para alguns adeptos do clube no qual exerce funções...
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