Esta foi uma Vitória sem espinhas, com a equipa a crescer tacticamente e a mostrar que em 4-3-3 com o Jesualdo Ferreira vai dar muitas felicidades aos portistas.
Pois com o plantel que tem á sua disposição, pode-se sempre optar por um 4-4-2 disfarçado, como foi o caso de hoje, com Postiga a correr toda a frente de ataque no apoio ao Adriano, o que permitiu que os médios aparecessem detrás a criar desiquilibrios ofensivos, pois o Quaresma não era um ala fixo, e o Anderson e o Lucho tinham ordem para atacar sempre que podiam.
Isto porque a defesa está cada vez mais segura, com o quarteto a cimentar a tactica e com os laterais a poderem subir para apoio ao ataque pois a "Ancôra" P.Assunção sabia sempre como compensar essas subidas.
Ainda que existissem 3/4 lances de relativo perigo junto á area do FCP que eram desnecessários e que podiam ter causado dissabores aos portistas, nem tudo esteve bem e ainda há aspectos a corrigir.
Na 1ªparte, com uma entrada fulgurante de 25m, o FCP venceu o jogo, com uma estratégia de muita permuta de posições confundiu a defesa da Naval, e logo com um excelente golo de Marek Cech após boa jogada de Quaresma (numa posição mais interior), o 2ºgolo foi algo fortuito, mas destaque para a visão de Helton a lançar de imediato um Bosingwa (que é um poço de energia) e que com sorte surgiu o auto-golo que permeou um FCP que depois abrandou o ritmo sem nunca deixar de controlar e dominar.
Na 2ªparte, o FCP geriu e bem o resultado, ás vezes com algumas falhas de marcação a meio-campo, mas isso é fruto de um maior desgaste dos jogadores e de algum balanceamento ofensivo que não os permitia recuar no terreno para equilibrar o meio-campo, aqui julgo que é necessário matar o jogo com um 3ºgolo, mas os avançados estão algo alheados da baliza, muito lutadores, a cumprirem tacticamente, mas sem faro de golo.
Gostei da entrada do Jorginho o que permite ter o Anderson mais solto (e se estivesse melhor fisicamente podia ter feito a diferença) de forma a criar situações de golo para os colegas.
Nota de arbitragem:
O golo do Paços de Ferreira é em falta nitida, pois foi com a mão, e só um arbitro com uma deficiente colocação no terreno é que permitiu que esse lance fosse validado, pois o seu auxiliar estava numa posição onde não tinha visão para o jogador do Paços.
Nota para a comunicação social:
Façam o mesmo barulho em relação ao golo do Paços em Alvalade, que fizeram em relação ao golo do Sporting no Nacional, ai já teriam credibilidade para comentar e fazer juizos de valor sem serem facciosos.
1 comentário:
Mais uma análise, mais um golaço!!! :D
Enviar um comentário