FPF adia recursos de Adriaanse e Álvaro
Co Adrianse (FC Porto) e Álvaro Magalhães (Naval) vão continuar na bancada na jornada deste fim-de-semana, cumprindo, assim, o castigo de 15 dias imposto pela Federação Portuguesa de Futebol devido ao encontro da Taça de Portugal.
Os dois treinadores apresentaram recurso do castigo, mas o Conselho de Disciplina da Federação, na reunião desta sexta-feira, não anunciou qualquer decisão, o mesmo quer dizer que tanto Co Adriaanse como Álvaro Magalhães vão ter de continuar na bancada.Desta forma, e mesmo que o Conselho da Disciplina decida reduzir a pena, os dois treinadores só tomarão conhecimento dos seus recursos quando já tiverem cumprido o castigo.
in a Bola Vermelha
Continua a imperar a justiça cega no que à disciplina no futebol diz respeito. Começou com as 300.000 testemunhas que levaram ao castigo de Petit contra o Leixões depois de se ter habilmente permitido que jogasse contra o FCPorto, continuou com os exorbitantes 450 euros de castigo ao "identificador de toxicodependentes", e continua agora com o mais que justo castigo para quem ousou insultar o árbitro e os alicerces da arbitragem lusa com a frase "It's a foulT!" (sic).
Ridículo é nem ter sido apreciado o recurso do FCPorto e o da Naval tendo ficado essa apreciação para a semana seguinte... quando o castigo já tiver sido cumprido. Querem apostar que os recursos vão ser deferidos?
Sei que vou ficar provavelmente suspenso até ao final da época mas tenho de dizer: isto é vergonhoso e ridículo!
A não ser que o árbitro ache que "It's a foulT!" (sic) signifique um qualquer comentário de consideração sobre a natureza da profissão de sua mãe e de hábitos de coito tendo em conta o género sexual de quem, durante o mesmo, actue em postura activa. Aí já me calo.
5 comentários:
Tomo as palavras do MST para responder a este post:
Que interesse poderá ter tido um clube como a Académica em emprestar um jogador ao Benfica. O contrário sempre se viu, agora um clube pequeno emprestar um jogador a um grande nunca se tinha visto. Tentemos perceber olhando mais de perto uma história contada com grandes cerimónias e dúvidas silenciadas.
Marcel era o melhor jogador da Académica. Em 15 jogos tinha marcado nove dos 14 golos da equipa. Depois dele julgo que a Académica não voltou a marcar. Custou caro aos estudantes, em Julho passado, e tinha uma cláusula de rescisão de 3,5 milhões de euros. Quinze dias antes do jogo com o Benfica deixou de comparecer no clube, com quem tinha contrato válido e, que conste, salários em dia e nenhum motivo de conflito. No dia seguinte ao jogo com o Benfica, a que não compareceu, apresentou-se na Luz, como novo reforço benfiquista e declarando que tinha sido contactado «oficialmente» pelo Benfica... 15 dias antes — ou seja, exactamente quando desapareceu de Coimbra. Já José Fonte, do Vitória de Setúbal, tinha feito semelhante: rescindiu unilateralmente com o Vitória na véspera do jogo com o Benfica e apareceu na Luz, como novo reforço, no dia seguinte ao jogo. E ambos confessando-se benfiquistas desde a infância. Transparente.
Mas o negócio de Marcel é, de facto, curioso. A Académica ficou sem ele, teve de ir ao mercado comprar um substituto e não viu um tostão do Benfica pelo negócio. Foi emprestado, com direito de opção em Julho próximo. Quer isto dizer que, mesmo que o Benfica pague a totalidade dos seus salários até Julho, a Académica só pode sair a perder do negócio: ou o Benfica o devolve em Julho, porque não gostou dele, ou exerce o direito de opção, mas de certeza que por menos que os 3,5 milhões, porque nessa altura tanto o Benfica como o jogador estarão numa posição de força privilegiada (e que agora já demonstraram) para forçar o desconto que quiserem.Que ganhou a Académica? E, se cair na II Divisão (como caiu o Estoril no ano passado, depois de ter sido forçado ao negócio da troca de campo no jogo com o Benfica), quanto lhe terá custado o voo de rapina da águia?
Veja-se o Vitória de Setúbal: já sofreu tantos golos em três jogos sem o Moretto como os que tinha sofrido em 15 com o Moretto. E foi forçado a vendê-lo tão barato que o próprio presidente do Benfica se comoveu e decidiu acrescentar uma gorjeta ao preço pago (?). E o patético Chumbita ainda se prestou a uma coisa inédita, que foi participar na cerimónia de apresentação do jogador aos sócios do Benfica. Agora a única esperança de viabilidade do Vitória é esperar que o Governo aprove um projecto de urbanização que é uma vergonha pública mas permitirá salvar um clube que está falido por actos de gestão como este.
Este fim-de-semana, pelo menos, houve uma alteração de métodos. Na véspera de jogar com o Gil Vicente o Benfica não tratou de seduzir ou desviar nenhum jogador do adversário (não havia nenhum que o justificasse): desta vez limitou-se a prometer que, depois do jogo, são uns cavalheiros!
acho notável (para não dizer ridículo) que tenhas ouvido e/ou tenhas conhecimento do que disse o Adriaanse, e possas afirmar com toda a certeza que foram precisamente aquelas palavras que ele disse. Depois quanto a estas peripécias todas, já deverias estar habituado, se é que andas a par do futebol nos últimos 25 anos. Continua tudo na mesma, o que mudou foi a tendência e os protagonistas. Até aqui era azul, agora é vermelho. Assim deverias estar caladinho...
ah, e espero que não estejamos no tempo de ditaduras e que "censures" o meu comentário
Caro Jojó, baseio-me simplesmente no relatório do árbitro para esse jogo que foi publicado na imprensa. Nesse relatório apenas constava isso e os castigos são baseados nos relatórios dos árbitros.
Dúvidas?
PS - Desde que não faltes ao respeito a ninguém és bem-vindo para comentar aqui e expressares as tuas opiniões.
Registo com agrado que tenhas publicado os meus coments, e não tenho por norma faltar ao respeito a ninguém, desde que me respeitem também.
Para que fique claro, até sou adepto do Benfica, mas a cor clubística não me tolda a visão. Também não sou daqueles adeptos muito fervorosos.
Já agora se quiseres "publicitar" o meu blog, agradeço: desabafos-dialogos-discussao.blogspot.com
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