Este é para mim o onze ideal em 4-3-3 no que diz respeito aos jogadores utilizados ao longo de todo o ano de 2005.
Guarda-redes: Vítor Baía, simplesmente o melhor guarda-redes português da actualidade e um dos melhores de todos os tempos;
Defesa direito: Entre todas as adaptações e experiências, Seitaridis foi para mim um gritante caso de sub-aproveitamento desportivo. PAra mim, foi um dos melhores defesas direitos que já passaram pelo clube mas por cansaço, lesões e sumaríssimos estranhos, só a espaços demonstrou o seu real valor. O dinheiro acabaria por falar mais alto e despachámos Seitaridis em troca de um... Sonkaya comprado em saldos.
Defesas centrais: A melhor dupla deste ano: segurança, garra, vontade, entendimento. Embora tecnicamente deficitários, foram um exemplo e uma voz de liderança para os mais jovens. Jorge Costa ficará para a história como um digno sucessor de João Pinto. Até sempre Capitão!
Defesa esquerdo: claramente o sector mais frágil da equipa. Entre Leandro, Areias e César Peixoto, escolho o menos mau uma vez que tem uma grande contribuição na manobra ofensiva da equipa. Talvez em 2006 aqui figure Marek Cech mas não jogou ainda tempo suficiente para que eu possa apreciar o seu valor.
Trinco: Costinha, o Ministro! Com ele o meio campo ficava logo com outra arrumação. Foi um bom negócio para a SAD mas... deixa-me saudades. Paulo Assunção parece ser um excelente sucessor.
Meio campo: Com um Maniche que esteve sempre em sub-rendimento, Lucho Gonzalez ganha o lugar de caras por aquilo que tem feito (e bem!) neste final de ano. Ao seu lado, Diego perfila-se como um sucessor de Deco mas tem primeiro de ganhar rigor táctico e tem também de aprender a defender. Teve grandes pormenores na época passada e parece apostado em fazer melhor esta época. É provavelmente o jovem mais promissor do plantel. Neste meio campo, Ibson também poderia ser titular por troca com Diego, sendo um médio mais combativo mas com uma forte penalização: não sabe rematar.
Ataque: Lisandro, o novo "Ninja", tem revelado uma vontade enorme de triunfar fazendo jus às suas palavras publicadas na imprensa aquando da assinatura do seu contrato: "Vou-me matar por esta camisola".
Do outro lado, o novo Quaresma tem impressionado pelo seu recém descoberto rigor táctico e súbito espírito de equipa que vieram dar uma utilidade ainda maior aos seus pormenores mágicos em prol da equipa. Se no ano passado valeu vários pontos à equipa, este ano está a assumir-se como uma referência incontornável.
Ao meio McCarthy tem o meu voto. Certamente não pelo que fez de Agosto até agora, um golo contra o Belenenses, mas por ter sido na época passada o único jogador capaz de fazer a diferença no ataque. Não fossem os irritantes sumaríssimos e poderia ter feito muito melhor é certo, mas deu bastante ao clube e isso não pode ser esquecido.
4 comentários:
Nesse onze o que eu mudava, de caras, era o trinco. Desculpa lá, mas 2005 não foi o ano do Costinha. O Assunção esteve (está) em muito melhor nível.
Talvez tenhas razão. Só acho que o Assunção ainda não provou o suficiente embora tenha estado muito bem até agora mas se pusesse o Assunção não vinha mal ao mundo, não. Na época passada acho que ninguém esteve ao seu melhor nível e as escolhas reflectem um pouco isso.
Tal como a Joana, também votei Paulo Assunção. Este meio ano do brasileiro, foi na minha opinião bem melhor que o outro meio ano do português. De resto a minha equipa está como a tua, se bem que indeciso quanto ao defesa esquerdo. O Cech ainda pouco jogou, mas o que jogou eu gostei.
Como já disse anteriormente complicado (ou não) escolher uma equipa ideal tendo em conta o que se passou na época passada em que poucos jogadores revelaram um nível razoável e daí as escolhas estarem tremendamente condicionadas pelas exibições que os jogadores têm rubricado esta época.
Também estou a gostar do Assunção e também achei o Cech um jogador interessante embora tenha agora "desaparecido" mas deu para achar que é defensivamente mais seguro que o Peixoto embora não tão exuberante no ataque. Para mim, o Cech deveria jogar se do outro lado estivesse por exemplo o Bosingwa. Se só entrasse o Cech e se mantivesse o Ricardo Costa, o ataque ficaria pouco apoiado e dependente só dos jogadores da frente que teriam mais dificuldade em encontrar espaços e criar desequilíbrios.
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