segunda-feira, junho 13, 2005
Más notícias
N' O Jogo:
"...será um futebol diferente daquele que os adeptos portistas estão habituados a ver, quase sempre embelezado pelo perfume brasileiro, com muitos toques na bola até ela chegar à baliza adversária. Com Adriaanse haverá um futebol directo e rápido, jogado pelos flancos e fundamentado nas constantes trocas de posições entre os jogadores.
- o sistema inicial deve ser o 4-3-3
- numa fase posterior, o objectivo é que a equipa evolua para o 3-4-3
- passe rápido e sempre para a frente
- um ponta-de-lança fixo, alto e bom no jogo aéreo
- trocas de posições constantes entre os três médios e os restantes avançados
- o guarda-redes deve actuar como líbero, nas costas dos três defesas
- não há um "dez" organizador de jogo: a bola passa por toda a equipa
- a função de trinco é exercida por um dos centrais, que sobe para o meio-campo quando a equipa tem a bola
- é esse jogador que inicia a distribuição do jogo ofensivo
- obrigatório: todos os jogadores têm de saber defender e de o fazer sempre "
Mas será que vamos ter outro Del Neri? :( .
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
5 comentários:
Calma catano! Até parece que ainda não curámos o trauma italiano! :D O não-saudoso del Neri era adepto de uma tactica 4-2-4 em que qualquer jogador que apanhasse a bola deveria no espaço de tempo mais curto possível, fazer um passe em profundidade. Os centro-campistas passavam a recuperadores e a organização ... hmmm se calhar não se pode falar aqui em organização, por isso termino a apreciação ao italiano.
O Jacob Adriaanse fala do modelo Ajax / futebol total que usava um 3-3-3-1 ou 3-4-3. Não há especificidade pura em cada posição, sendo que os jogadores devem saber desempenhar qualquer posição, atacando e defendendo quando necessário. O futebol é rápido e apoiado sempre em progressão, privilegiando a posse de bola. Não creio que se chegue a uma tactica 3-4-3. Há mais rotina em 4-3-3 e só é necessário treinar rotinas de jogo e aperfeiçoar a dinâmica.
A minha questão é, não havendo lugar para o n10 tradicional (como não haveria com Del Neri), porque temos três jogadores para a posição (Diego, Bonfim, Jorginho)?
E se precisamos de defesas centrais rápidos, cadê eles?
Não percebo certas contratações e ausência de outras.
De qualquer forma, Caetano, era bom que postasses mais sobre esses aspectos tácticos, catano!
;) **
Reconheço agora que não transcrevi partes importantes do artigo d' O Jogo (fiquei cega logo com o que li), como esta:
" Dez...necessário
Um organizador de jogo ou vários? Co Adriaanse prefere ter vários na mesma equipa em vez de um elemento pelo qual todo o futebol passe, o chamado número dez. Transpondo as ideias do holandês para o campo, Diego não terá forçosamente de organizar todo o jogo atacante da equipa. Para isso, contará com a ajuda de outros médios. Teorizando, Ibson e Lucho González serão igualmente organizadores de jogo, todos eles sem terem de estar amarrados a certas posições. Até o tal defesa que suba quando a equipa tiver a posse de bola deve ser o primeiro a construir jogo.
A ideia de Co Adriaanse é ter um carrossel em que vários jogadores possam assumir-se como criativos. Um dos aspectos que o treinador holandês considera essencial no futebol é o jogo colectivo. As suas equipas actuam com os sectores bastante próximos e a entreajuda é fundamental. As triangulações e trocas de posições, bem compensadas, são normais. O futebol directo é uma das suas imagens de marca. "
Deixa-me lá acabar de preparar o curso de formação que começo a dar depois de amanhã e já começo a dar mais atenção aos blogs ;). Até agora tens sido o motor da equipa do Zé do Boné, vamos ver se começamos a fazer circulação :)
Enviar um comentário