A estes, há ainda que somar 17 no Andebol, 26 no Basquetebol, 57 em Hóquei em Patins (com um extraordinário decacampeonato e a lutar esta época pelo eneacampeonato), isto só para citar algumas das modalidades, não sendo de menor importância os registos alcançados na Natação e no Bilhar. Aliás, nesta última modalidade, o FCPorto é também um grande da Europa.
À frente dos destinos do FC Porto desde 1982, Pinto da Costa pegou no clube que vivia dias amargos e, com determinação e dedicação, fez dele um clube que é hoje uma referência internacional. Este registo ganha ainda mais significado se tivermos em conta que Pinto da Costa fez isso enfrentando não só os adversários desportivos mas também os poderes instituídos e saudosistas da outra trilogia nacional que era citada a par de "Deus, Pátria, Família".
Ao longo da sua gestão cometeu erros, é certo, mas é precisamente nas horas de fraqueza que se distinguem os melhores, pela sua capacidade de arregaçar mangas e ir à luta, de ultrapassar um momento menos bom com um mais brilhante ainda que os outros que para trás tinham ficado. Aí, Pinto da Costa é mestre.
Tivesse conquistado apenas metade dos títulos e Pinto da Costa poderia ainda ser considerado aquilo que é hoje: o melhor dirigente desportivo de todos os tempos!
Imagem: O Jogo
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