Jorge Coroado já nos habituou aos seus dislates de mau gosto, não conseguindo disfarçar o papel de supra-sumo omnisciente da arbitragem nacional que ele próprio assumiu com evidente sobranceria.
Coloca muitas vezes em causa o trabalho dos actuais árbitros de forma pouco elegante quando, ele próprio, nunca foi um árbitro imaculado e terminou a sua carreira sob um assobio do tamanho de um estádio.
O pior é que não comenta de forma objectiva, usando de um critério profundamente subjectivo que, ao longo do tempo, se vai tornando contraditório e ilógico.
Ontem, ao comentar o derby regional da 2ª Circular, voltou a mostrar que não tem a imparcialidade e clarividência necessárias para o exercício da actividade de comentador quando José Eduardo salientou a influência que Paulo Paraty teve ontem no empate efusivamente festejado pelo Benfica, particularmente no penalty claríssimo não assinalado sobre Vukcevic.
Coroado, com o seu habitual sorriso de misto de ironia e superioridade afirmou "Sim, realmente era penalty mas não nos podemos esquecer que o Polga estava a jogar".
Num comentário de tão mau gosto, a reacção do painel de comentadores e público foi sintomática: durante alguns segundos a TVI transmitiu puro silêncio.
Contudo, já anteriormente noutro Sporting x Benfica, este em 2005, Jorge Coroado mostrara o monstro que há em si. Num lance em que Liedson com a mão atinge inadvertidamente a cara de Ricardo Rocha (não confundir com o cotovelo do 30 million Tacuara no queixo de Tonel), e este último ao recuperar atinge o primeiro jogador que vê pela frente, que na ocasião foi o Rogério, Jorge Coroado comentou o lance da seguinte forma:
"Ricardo Rocha tem uma entrada sobre Rogério que de acordo com as leis da FIFA só pode ser punida com a amostragem de um cartão vermelho. Contudo, embora o lance de Liedson tenha sido involuntário e conhecendo o temperamento de Ricardo Rocha, o árbitro deveria ter apitado logo nessa ocasião para evitar o lance que levou à expulsão do jogador do Benfica."
1 comentário:
Sporting-Benfica
Setúbal-F.C.Porto
03 Março, 2008
Ó Catano manda o burroado aquela parte.
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