Há um ano, eu estava plenamente convencida que íamos ter um grande Porto com Co Adriaanse. As coisas não correram exactamente como eu esperava. O triunfo nas provas internas deve-se sobretudo a estes factores: um plantel muito melhor que o dos adversários directos e uma atitude mais disciplinada. Em fim e ao cabo, resume-se a isto, pois todo o resto da temporada foi demasiado atribulada e com pormenores incompreensíveis em termos de escolhas de jogadores.Na Europa foi a vergonha e este ano iríamos pelo mesmo caminho. Mesmo que tenha sido Co a demitir-se, culminando numa série de intransigências algo estranhas, acredito que Pinto da Costa se tenha sentido algo aliviado. E eu penso que toda a gente tem vontade de ver estes jogadores que temos, que são muito bons, a jogar em sistemas tácticos mais comuns e confiáveis.
Vamos ver agora se, depois do descalabro que foi 2004/2005 por todas as incidências que se conhecem, ficar sem treinador ainda sem ter começado a época oficial marcará a equipa para o resto de 2006/2007. Cá para mim, que acho que a história não se repete, penso que apostar num treinador português competente e conhecedor (Jesualdo?) é o melhor para esta situação, em vez de um estrangeiro como maior necessidade de adaptação. Seja como for, acho que, ao contrário de 2004/2005, não partimos da bandalheira: Co teve ao menos o mérito de ter colocado alguma ordem no balneário.
Certo é que, venha quem vier, gostava de ver Rui Barros e Jorge Costa na equipa técnica.
1 comentário:
Concordo com a ultima frase ;)
Beijinho Tripeiro
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