O FCPORTO segue em frente na Taça de Portugal num jogo decidido apenas nos ultimos minutos de jogo.
Marcadores: (Sérgio Silva 76'; Farías 52', Guarin 78', 86', Candeias 82')
Melhor o resultado do que a exibição, num jogo onde só jogou um titular (Rolando) e 2, 3 suplentes normalmente utilizados (Lino, T.Costa e Mariano), e outros menos ou nunca utilizados (Nuno, Tengarrinha, Stepanov, Pele, Guarin, Tarik e Farias) ou seja, foi uma equipa com muita gente que não costuma calçar na primeira equipa do FCP, e tirando 3, 4 jogadores, percebe-se o porquê dessa opção de Jesualdo.
Sendo também certo que é normal que neste jogo tenha existido falta de entrosamento, mas a atitude dos primeiros 45m. foi muito má, e é preciso lembrar que já não é a primeira vez que tal situação acontece neste FCPORTO de Jesualdo.
Com muitos jogadores e entrarem sem motivação e claramente á procura que o jogo se resolva por si só, claro que isso sem esforço não acontece e na 1ªparte foi tudo muito lento e previsivel, e tirando um remate de longe de Tarik que saiu ao lado.
Isto numa 1ªparte onde este foi o unico lance de perigo do FCPORTO contra 3/4 do Cinfães, que poderia e até Jesualdo o confirmou ter ido para intervalo com outro resultado e até mesmo a ganhar.
Estas entradas nas partidas desta forma amorfa têm de ser corrigidas, correndo-se o sério risco de um dia destes existirem dissabores sérios.
Na 2ªparte o FCP voltou com outra atitude, claro que a entrada de Candeias aos 35m. por troca com Tengarrinha (recuando T.Costa para lateral direito) também veio trazer outra atitude ao jogo, até porquê trouxe mais velocidade á ala direita, onde Tarik estava a passar ao lado do jogo, e logo aos 50m, num rasgo de Mariano que passou por 3 adversários e rematou forte para defesa incompleta do guarda-redes que defende para a frente onde aparece Farias (melhor marcador da taça) a empurrar para o 1ºgolo do FCP.
Com isto o FCP conseguiu começar a controlar melhor o adversário, mas nem isso serenou alguns jogadores que continuavam muito trapalhões com a bola e a falhar passes consecutivos (ex: Tarik, que parece irreconhecivel...), e quando o Cinfães no seguimento de um canto chega ao empate aos 75m., fazendo a festa em Cinfães, e á falta de 15m para o fim, pensou-se que se iria para prolongamento.
Mas num lance de sorte e de inteligência de Guarin que no seguimento de um livre se antecipa e desvia com sucesso a bola para o 1-2 que ai sim, serenou os jogadores, e resolveu o jogo.
Também é certo que os jogadores do Cinfães já tinham perdido o gáz, o ritmo é claramente inferior e foi com naturalidade que o FCP fez o 3 e 4 golos fruto de um bom trabalho de Candeias (aparecendo rápido na extrema e marcando um bom golo) e de mais um desvio oportuno de Guarin na área que selou o resultado final e a passagem do FCPORTO á fase seguinte.
No fim, valeu pela festa em Cinfães e pela passagem do FCPORTO á fase seguinte, o que com tantas mexidas no onze não foi nada mau, mas convenhamos que alguns jogadores que hoje jogaram não têm estofo para jogar pelo FCPORTO.
2 comentários:
Objectivo atingido, mas com uma exibição muito aquém do que se espera a uma equipa Tricampeã.
Da primeira-parte é melhor nem falar do F.C.Porto e limitar-me a realçar a excelente prestação do Cinfães.
No segundo período, houveram melhorias, mas só aconteceram na parte final - após o 2-1 -, quando a equipa da terceira divisão, já não tinha força física e anímica, para reagir e ripostar.
Um abraço
Se por um lado se retira daqui a incapacidade de Jesualdo em motivar o plantel, também não é menos verdade que há jogadores "a mais" na equipa.
Um mistério é ainda o de Tarik que, desde a lesão, talvez por sentir que está em desvantagem a outras opções (nomeadamente a inclusão de Hulk que obriga Lisandro a derivar para a direita e este é um jogador que não tem concorrência possível), não tem correspondido e, na minha opinião, neste momento Candeias é mais útil ao FCPorto. O miúdo é excelente e este golo pode dar-lhe uma injecção de confiança decisiva para o que resta da época.
Pessoalmente gostava de ver Jesualdo dar-lhe mais oportunidades.
Quanto a Lino... Não vou bater mais no rapaz.
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