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Isso vê-se no próprio campo como se viu hoje e já se vira na Sexta-feira passada. Agostinho Oliveira de forma alguma assegura seja o que for e as suas declarações no final do jogo pecam por omissão. Segundo ele, esta equipa tem futuro. Ora, permitindo-me completar a frase para não usar o termo autismo, a equipa tem futuro sim senhor mas creio que faltou referir que esse futuro se afigura muito negro.
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Num jogo de forças entre o Estado e a Federação, entre a ADOP e o Seleccionador, quem fica a perder é o adepto que teima em alimentar ilusões. Quinta-feira haverá, ao que parece, decisões. Como sempre, à boa maneira tuga, já vêm tarde mas esperemos que tenham efeitos práticos positivos no trabalho da Selecção e que isso se veja já na recepção à Dinamarca e na subsequente viagem à Islândia que, nesta altura, se nos afigura como um verdadeiro colosso.
Não vou dar a minha opinião sobre o jogo, sobre as decisões técnicas (ou falta delas) ou sobre a dinâmica (ou falta dela) que esta noite foi posta em campo. Vou apenas realçar o único facto positivo que se aproveitou do jogo: a estreia do jovem Sílvio que, espero eu, seja agora opção prioritária em detrimento de Miguel, logo a seguir a Bosingwa.
O futebol, esse, segue dentro de momentos.
Foto: UEFA, Granda Metz
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